O Parque Nacional e a importante região do Gandarela, com belezas e águas, estão ameaçados por um mega projeto da Vale e por “mini-minas”. É urgente criar a Zona de Amortecimento respeitando a legislação, o processo participativo já consolidado, e sem ajustes para atender interesses minerários. Basta uma canetada do presidente do ICMBio, Mauro Oliveira Pires.






O Parque Nacional do Gandarela e seu entorno são um tesouro natural único, onde as águas cristalinas de milhares de nascentes encontram a biodiversidade exuberante da Mata Atlântica, Cerrado e campos rupestres. É um verdadeiro santuário para espécies como o lobo-guará e um patrimônio científico raro, que guarda a paleotoca, um abrigo de preguiças gigantes extintas há milênios. O que torna o Gandarela ainda mais especial é seu papel vital para o abastecimento de água da Região Metropolitana de Belo Horizonte e para a sobrevivência de comunidades e das bacias hidrográficas do Rio das Velhas (São Francisco) e do Rio Piracicaba (Rio Doce).

Apesar desse valor inestimável, está sob constante ameaça. Há dez anos conquistamos o Parque Nacional, cujos limites não são o que deveria ter sido, devido ao lobby da mineração. Assim, o entorno está vulnerável à exploração minerária. Pequenos empreendimentos "comem pelas beiradas", enquanto outro de grande escala, o Projeto Apolo da Vale, prevê grandes impactos ao Parque Nacional e planeja cavar uma cratera com 7 km na Serra do Gandarela e rebaixar o enorme aquífero que ela é. Em tempos de crises hídrica e climática, essa destruição seria catastrófica para milhões de pessoas e para a biodiversidade.

Mas há uma solução ao nosso alcance: a instauração da Zona de Amortecimento (ZA) do Parque Nacional com normas adequadas para garantir a sua integridade. Uma simples assinatura do presidente do ICMBio, Mauro Oliveira Pires, basta. Desde o final do ano passado, após um processo participativo que obedeceu a legislação e cujo resultado já foi apresentado ao Conselho da Unidade de Conservação, está tudo pronto e pode ser resolvido em uma canetada! A hora de agir é agora!

Junte-se a nós para salvar o Gandarela. Sua voz pode fazer a diferença nesse momento decisivo. Preencha o formulário e pressione o presidente do ICMBio a agir agora. O futuro do Parque Nacional e da região está em nossas mãos. Não podemos esperar enquanto o relógio da destruição avança. Vamos juntos proteger esse legado natural!



Pressione o presidente do ICMBIO Mauro Pires!

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querem proteger a Serra do Gandarela!







Projetos minerários
A maior parte da Serra do Gandarela não está protegida pelo Parque Nacional, que fica no seu entorno imediato, e interesses minerários são uma ameaça constante. O Projeto Apolo da Vale prevê impactos ao Parque Nacional, paisagem, biodiversidade, águas, cachoeiras, qualidade de vida da população e turismo regional. Cerca de 7 quilômetros do aquífero Cauê seriam destruídos junto com as cangas (no topo da serra) que possibilitam a recarga do lençol freático. E “mini-minas” já pipocam na área.




Ameaça às águas
A maior parte do Aquífero Cauê, formação rochosa que armazena água subterrânea, ficou de fora do Parque Nacional devido aos interesses minerários. É nele que está a maior reserva estratégica de águas de qualidade para o abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, das comunidades do entorno e para a sobrevivência dos rios das Velhas (Rio São Francisco) e Piracicaba (Rio Doce). Córregos, ribeirões e dezenas de cachoeiras brotam desse aquífero. A mineração na região compromete suas nascentes e ameaça o fornecimento de água para milhões de pessoas.



Riquezas Naturais Únicas
Cenário de belíssimas paisagens, é um refúgio de biodiversidade, onde a Mata Atlântica, o Cerrado e os campos rupestres se encontram. É lar de espécies raras, como o lobo-guará, e guarda tesouros científicos, como a paleotoca – uma relíquia que remonta à era das preguiças gigantes. Junto com o Parque Nacional, tem enorme potencial turístico de geração de renda para a população dos municípios do entorno por estar perto de Belo Horizonte.




Crises Climática e Hídrica
O Brasil enfrenta crises climáticas e de água cada vez mais graves. Em Minas Gerais as previsões não são boas: diminuição de chuvas e das águas subterrâneas. Garantir a integridade do Parque Nacional através da Zona de Amortecimento é fundamental para o clima e a segurança hídrica da região onde está Belo Horizonte e sua Região Metropolitana e onde ocorreram os dois rompimentos de barragens de rejeitos de mineração (2015 e 2019).





Riscos de Proteção Legal
O Parque Nacional da Serra do Gandarela criado em 2014 só fica protegido de empreendimentos minerários que destroem aquíferos e ecossistemas, seja "pelas beiradas" (pequenas minas) ou o mega Projeto Apolo, com uma Zona de Amortecimento com normas adequadas para garantir a sua integridade. Assim, os interesses minerários no seu entorno não podem definir isso, porque viola a legislação e todo o processo participativo já consolidado sobre essa faixa de proteção que contribui para manter o equilíbrio e a estabilidade do ecossistema protegido.





Solução Viável e Urgente
A criação da Zona de Amortecimento, com a definição dos limites e normas adequadas para garantir a integridade da Unidade de Conservação, depende apenas de uma assinatura do presidente do ICMBio. O processo participativo e as discussões técnicas já ocorreram e a sociedade já se manifestou. O que falta é agir agora para proteger o Gandarela para o futuro.
A Serra do Gandarela e o Parque Nacional estão em perigo, e precisamos agir para garantir sua proteção. Pressione agora o presidente do ICMBio para criar a Zona de Amortecimento e salvar esse patrimônio natural e fonte de vida!